Padroeiro da cidade de Setúbal desde 1703.
Patrono de Goa, onde chegou em 1542.
Morreu em 1552 na China, onde pregava o Evangelho.
O seu corpo encontra-se na Basílica de Bom Jesus, em Old Goa.
Faz hoje anos que foi assassinado Mahatma Gandhi, a "grande alma" Indiana.
A foto inserida foi registada à porta da casa onde ele ficava nas suas visitas a Bombaim entre 1917 e 1934.
Um rapaz bem comportado, na pose, no semblante... No entanto, tinha acabado de abrir a janela do taxi que conduzia atirando para a rua o pacote vazio de umas bolachas "Made in Portugal", que lhe tinha sido oferecido ainda com conteúdo...
Ok, foi em Bombaim! Deve ser uma atenuante, ou não?!
Malaguetas no Mercado do Livramento, em Setúbal
Especiarias made in Goa, India
Mercado do Livramento, em Setúbal
Mercado em Goa Velha na província de Goa, India
Marcado do Livramento, em Setúbal
Crawford Market em Bombaim, na India
Um verdadeiro contraste com a miséria que se encontra por todo o lado na cidade de Bombaim. O Taj Mahal Palace Hotel, de 5 *****, sendo o melhor, ou um dos melhores em toda a Índia.
No dia Europeu sem carros lembrei-me de editar esta foto... Um riquexó, na cidade de Chennai, antiga Madras - Índia.
Não podiam ser mais rudimentares os carrosséis em "Chowpatty Beach", no extremo norte do "Marine Drive" em Bombaim. São manuais!
E que não se pense que a praia de "Chowpatty" dá para dar um mergulho, nem sequer para molhar os pés. Além das advertências que já tinha lido no Lonely Planet, pude constatar que a sujidade é tanta que até agonia. Mas também compreende-se, pois cheguei a ver pararem o carro nessa marginal que dá pelo nome "Marine Drive" e lançarem um saco de lixo ao mar.
Nos próximos posts passaremos algumas fotos desta metrópole de 14 milhões de habitantes onde o som das buzinas torna-se ensurdecedor ao fim de 24h. Ainda por cima, na traseira da maioria dos veículos pode-se ler "please horn". Devem ser masoquistas.
Serão apenas e quase somente umas fotos, o tempo escasseia, o trabalho aperta. Fotos de uma viagem à Índia em 2006.
É uma mistura curiosa, a de colocar colorau no meio de algumas frutas.
Dá-se um corte na fruta e insere-se a especiaria. Depois é só comer, se conseguir, claro!
Foi em Goa, à saída de uma escola, enquanto se esperava que o comboio passasse.
A imagem deste blog, na sua zona superior, veio de Havelock , mais especificamente da praia número cinco. Foi tirada enquanto relaxava numa "rede", presa num coqueiro que na maré cheia permitia inclusive que se balouçasse por cima da água.
Foi aí que tive a ideia de comprar uma igual, a que se vê nas imagens seguintes, onde regularmente faço uns merecidos descansos (como no dia de hoje...).
Mas não se pense que este tipo de "redes" se vendem já feitas, pelo contrário, para as adquirir tem de se escolher o tecido (pelo menos a cor), comprar umas cordas e levar tudo a um costureiro, que no final nos cobra umas rupias pelo trabalho executado. Muito barato, mas ir lá de propósito para comprar uma sai caro... ;)
Numa praia junto a Colva, encontrámos estes miúdos que nada mais faziam do que arranjar diversão com o pouco que têm.
Parecem tristes, mas o que o rosto mais transmite é timidez e muita humildade.
São certamente crianças felizes, que facilmente se contentam com aquilo que têm!
Numa caminha pela praia de Agonda , quase a chegar a Palolem, o destino desse dia, cruzamo-nos com um miúdo de praia que nos ofereceu uns cocos a um preço de saldo, dizia ele que custariam 60 rupias cada...
Depois de meia dúzia de palavras a regatear, lá ficaram por 20 rupias cada, ainda assim, cremos nós que custaram uma fortuna, tendo em conta que se paga habitualmente por outros bens de consumo.
Mas aqueles vinham directamente do produtor, isto é, da árvore.
Aqui fica a sequência fotográfica da apanha dos cocos e da sua abertura, tarefa esta que foi realizada pelo pai do miúdo , um jovem de 40 anos, mas com um aspecto de...
(a irmã e a mãe do apanhador de cocos, à direita)
Saindo da estrada principal, para quem se desloca para o sul de Goa partindo de Panaji, percorrem-se as mais belas paisagens da província.
Quase sempre ao lado de arrozais, as estradas serpenteiam por entre palmeiras enormes, e os búfalos ao longe indicam-nos que alguém trabalha nas terras, gentes de rostos queimados pelo sol, de uma simplicidade contagiante.
E agora mais uma história...
Num desses percursos, como é frequente cruzarmo-nos com habitações que ainda têm nomes Portugueses, cruzamo-nos também com pequenas igrejas, todas elas assinaladas com uma placa à beira da estrada indicando o seu santo padroeiro. E aí, dei por mim a pensar que depois de tanta santidade só faltava mesmo ver a Nossa Senhora do Rosário, a qual, por motivos particulares, está associada às crenças da minha filiação paterna.
Coincidência ou não, na curva seguinte apareceu-me pela frente a placa imaginada!!!
A praia de Anjuna fica a norte de Goa e é tão famosa pelo "flea market", que se realiza às quartas-feiras, como também pelo estilo Hippy dos seus frequentadores.
No mercado que lá se realiza, diz-se que se vende de tudo, literalmente de tudo! Passámos por lá em Agosto, época baixa para o turismo na região, e só encontrámos a sua versão (super) reduzida, ainda assim as cores dos produtos e os preços "very light" chamaram-nos à atenção.
O candeeiro de decoração da imagem que se segue acabou por vir mesmo na bagagem, e já dá cor ao nosso verão, por baixo de um guarda-sol na costa Alentejana...
Uma nota de referência...
Entre Anjuna e Panaji passa-se pela praia de Calangute, talvez a mais turística da região, constantemente apinhada de Ingleses e outros veraneantes ruidosos. Não é interessante, nada mesmo, nem sequer pela praia de areia branca!
Sabemo-lo porque parámos por lá (uns minutos) e nesse curto espaço de tempo deu-se mais uma pequena história que vale a pena contar...
Entrámos numa loja de t-shirts e afins e minutos depois entram duas raparigas, por sinal bem jeitosas, e logo atrás suou um qualquer comentário atrevido de um dos veraneantes, em Português bem claro, alto e bom som.
Só depois é que percebemos que elas também eram Portuguesas...!!!
Ao sul de Panjim estende-se uma costa imensa, com muitas praias, na generalidade menos concorridas que as do norte.
Aproximadamente entre Majorda e Colva, encontrámos um grupo de pescadores que tinham lançado uma rede e estavam no momento a recolhê-la.
Amanhã veremos o que veio à rede...
Numa passagem por Goa, não se deve perder uma incursão a uma das quintas que ainda hoje produzem especiarias.
Em Ponda, a maior cidade a leste da província de Goa, encontram-se várias quintas que promovem visitas turísticas, como sendo a Sahakari Spice Farm, que tem inclusivamente um guia que fala Português, de seu nome Francisco.
Aprende-se muito, de onde vêm todas as especiarias e como se produzem, mas também se aprende que no final da caminhada de 1h30m, a melhor forma para refrescar o corpo, é levando com uma concha de água pelas costas abaixo.
Todas as visitas incluem uma refeição no final, por sinal muito agradável, que se remata com uma aguardente de caju que dá pelo nome Feni, servida nuns copos de coco, com um aroma único, mas muito forte!
O caju é um fruto enorme, aí do tamanho de uma manga, com uma pequena semente no interior, que habitualmente se come depois de um processo de secagem. Aproveitando tudo o resto, passa-se por um processo de fermentação e obtém-se a aguardente.
A propósito de especiarias conta-se aqui mais uma história...
Todos os Portugueses já ouviram falar das especiarias Margao, talvez mesmo até já as tenham comprado num supermercado. O que talvez não saibam é que Margao é o nome de uma cidade em Goa!? Eu não sabia, até por lá passar montado numa moto a caminho de Palolem, a sul de província.
Venite é o nome de um restaurante localizado no bairro de São Tomé, pertencente a um hotel mas que se encontra aberto ao público em geral. Com uma decoração rústica , a fazer lembrar os tempos coloniais, tem umas varandas interessantes que acomodam umas mesas para o exterior (e pouco mais, uma vez que o espaço é mesmo exíguo ).
O proprietário fala Português, mas reserva-se ao comodismo de comunicar em Inglês, com a desculpa que já está bastante esquecido.
Lá servem muitos pratos simpáticos, mas o que mais se destaca é sem dúvida a mousse de chocolate. Talvez seja a melhor do mundo!
Nestas incursões por restaurantes nos bairros típicos de Panaji , fomos a um outro, bem junto da igreja da Nossa Senhora da Imaculada Conceição, onde aconteceu cruzarmo-nos com mais um Goês nostálgico, de seu nome Raul Prazeres.
Foi assim que a história se desenrolou...
Já a meio da refeição somos interrompidos por um Sr. que nos pergunta se somos Portugueses. Sendo certo que confirmámos a suspeição, ficámos a saber que era com imensa satisfação que nos gostaria de proporcionar um encontro com a sociedade Goesa "pro-Portugal", que segundo nos disse, ainda hoje escreve para os jornais ditando o descontentamento com a anexação à Índia.
Com alguma surpresa, lá fomos processando a informação, e ao fim de algum tempo percebemos que tínhamos pela frente mais um dos nostálgicos do tempo passado. Um individuo que infelizmente não voltaríamos a encontrar, porque no dia seguinte ia viajar. Imagine-se para onde, exactamente para Portugal, onde passaria um mês com familiares.
Deixou-nos um cartão, onde percebemos que é proprietário de dois resorts, convidando-nos ao contacto com o seu gerente para desfrutarmos da sua hospitalidade. Tratou ainda de deixar mensagem a essa pequena comunidade de "pro-Portugal" para que os pudéssemos encontrar.
Mas como os dias seguintes não fluíram a desejo, ou fluíram bem demais e por isso nem demos conta do tempo a passar, acabámos por perder os contactos que podíamos ter estabelecido. É pena!
Numa incursão para o sul de Panaji, por estradas estreitas, mas muito belas, cruzamo-nos com um grupo de alunos de regresso a casa, vindos da escola. E vinham fardados...
E mais à frente vimos a própria escola onde não falta o espaço desportivo... inclusivamente com balizas, embora o futebol não seja o desporto mais popular na India...!
A cerca de 9km de Panaji fica Old Goa, que outrora já rivalizou com Lisboa na magnificência , e foi mesmo conhecida como Roma do leste. Chegou a ser a capital da colónia Portuguesa mas também a cidade principal do império Portugês no leste Asiático.
Para lá chegar, partindo da capital, faz-se um percurso muito agradável, quase sempre ao lado do rio Mandovi , com algum trânsito mas sem sobressaltos.
Em Old Goa, de um dos lados da rua principal, que tem exactamente o nome da cidade, encontramos a maior igreja da Ásia, com uma dimensão fantástica, exactamente 76x55m . Ao seu redor está tudo tratado e arranjado, mas não se pense que é assim por todo o lado, basta deambular um pouco pelas ruas secundárias para perceber que alguns dos edifícios se encontram ao abandono e num estado avançado de degradação, o que é lamentável...
(Sé Catedral)
Seria este o tamanho da vontade que os Franciscanos tinham em cristianizar as gentes do oriente...?! A sua construção teve início em 1560 e durou largos anos...
(Basílica de Bom Jesus)
A Basílica de Bom Jesus tem no seu interior o corpo embalsamado de S. Francisco Xavier, Santo Patrono de Goa, canonizado com base em muitas referências, uma das quais que aponta para o facto de estar ainda hoje em perfeito estado de conservação, pese embora não lhe tenham retirado nenhum dos órgãos internos (procedimento habitual e imprescindível para que um corpo seja embalsamado).
Em Goa, como em muitos outros locais espalhados pelo mundo, especialmente no mundo Asiático, as motos são o melhor meio de transporte para quem quer ter alguma mobilidade. Acresce que é muito barato, e as mais fracotas têm 125cc .
Normalmente, no aluguer, nem carta de condução solicitam, basta ter o passaporte e as rupias necessárias para pagar a diária (embora também aluguem aos meios dias).
E como nas localidades não se obriga ao uso do capacete, imagine-se o prazer que se tem quando se circula de uma lado para o outro...
A moto na imagem teve um acidente de percurso, partiu a corrente. Como não foi feita para a praia, quando acelerava junto às ondas, apanhou areia mais solta e, numa redução mais brusca, sem recurso sequer à embraiagem, ficou a patinar... e toca de empurrar!
Os mecânicos andaram de volta do assunto mais de uma hora, fundamentalmente porque não tinham um elo de ligação adequado, e tiveram de improvisar. Custou a reparação 70 rupias. Uma fortuna!?
Mas isso foi a meio da estadia em Goa...
No início, a direcção seguida, podendo ser outra qualquer, levou-nos a Old Goa, onde outrora viveram mais Portugueses que na capital do império (Lisboa). Diz-se mesmo que chegaram a ser aproximadamente 300.000.
Old Goa é um lugar bonito, com imensas igrejas, mas com muito abandono, uma vez que para além do centro, tudo o resto é degradação.
Os dois monumentos que se indicam na placa serão a nossa visita no próximo post.
Na Capital de Goa, Panaji (Panjim), a arquitectura com traços Portugueses encontra-se em todo o lado.
Especialmente nos bairros de São Tomé (onde foram tiras as fotos que se apresentam mais abaixo), mas também nas Fontainhas e Altinho, é frequente passarmos por fachadas que nos fazem lembrar o território luso.
Ver nomes Portugueses é frequente, nas ruas, em casas comerciais, literalmente por todo o lado, alguns dos quais bastante curiosos...
Mas o mais curioso é mesmo quando se encontra alguém que fala a língua de Camões, sem sotaque, fluentemente, e acima de tudo, com prazer. Foi isso que encontrámos n'A Pousada Guest House' onde o proprietário, o Sr. Cláudio Teles, nos recebeu alegremente a falar Português. Por toda a simpatia depositada, merece a devida publicidade à sua modesta residencial, mas muito agradável por sinal, com ar condicionado e frigorifico no quarto, o que permite ter sempre uns líquidos bem fresquinhos para matar a sede.
Foi o Sr. Cláudio Teles que nos deu umas dicas sobre lugares a não perder, lugares onde se come bem e por onde passam com frequência outros Goeses que apreciam falar Português. E foi assim que conhecemos pessoas interessantes, que se dizem "pro-Portugal", e que ainda hoje vivem com nostalgia os tempos da nossa administração. Sobre essas, falaremos noutro dia....
Goa foi uma Colónia Portuguesa até 1962, ano em que se deu a integração na India, um processo que se despoletou na noite de 17 para 18 de Dezembro de 1961, data em que as tropas indianas invadiram as fronteiras daquele território.
Goa é uma província enorme, mais ou menos do tamanho do nosso Algarve, com muitas praias e recantos exóticos, mas o que mais a distingue do restante território, nada pequeno e só por si bastante diversificado, são as marcas que lá deixámos, presentes em todas as cidades e lugares, que iremos explorar pela via de algumas imagens captadas.
Só a nostalgia dos pro-Portugal é que não ficou na máquina fotográfica. Mas existe, e muito! Trataremos esse assunto com algumas "histórias" por lá vividas...
Esta foi adoptada como imagem de perfil... por simpatia.
Mas certamente que desperta outros sentimentos!?
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