Ainda há sítios assim em Setúbal, bonitos, esquecidos!
...vou à livraria Culsete buscar um livro que encomendei e sou eu que tenho de abrir a caixa que chegou da editora.
Só faltou ser eu a fazer o preço, mas o Açoreano ainda me perguntou quanto é que queria pagar...
29 de Novembro também pode ser mais uma capicua (como o 333) pois se somarmos o 2+9, obtemos 11, o número do mês (Novembro).
29 de Novembro é o 333º dia do calendário Gregoriano, nos anos não bissextos, como o que corre. Uma capicua na leitura de números.
29 de Novembro é também uma data com um significado particular, que não revelo... Sorry! (mas há muitos que sabem, podem é já não se lembrar)
As marcas e assinaturas espalhadas pela cidade de Setúbal estão mesmo a proliferar, eventualmente como em qualquer outra cidade de Portugal. No entanto, há algumas que revelam uma verdadeira falta de gosto, como a que se segue.
Será que o autor é mesmo aquele que se mete em brigas por causa de mulheres de má reputação, como sugere o termo rufia? Devia era ter vergonha, como se isso fosse motivo de orgulho!
Mais uma imagem captada antes de decidir abrir este espaço.
Mais uma música do álbum Strategie de la Rupture. A tocar hoje no blog.
Que rica mensagem! Não sei de quem foi a ideia, mas eu não alinho na mobilização sugerida. Ironicamente, está pintada na parede da Caritas Diocesana em Setúbal, Rua Fran Pacheco.
Mais uma imagem captada antes de decidir abrir este espaço.
Frutas no mercado do Livramento, em Setúbal.
Frutas numa rua em Banguecoque, Tailândia.
Mais um disco de Wim Mertens, Jardin Clos. Diferente dos que comecei a ouvir do músico e compositor Belga, adquirido depois de uma apresentação no CCB em 1997, em Lisboa. Combina vários instrumentos. Riquíssimo.
Hoje combina com o dia... Wound to wound (7'15'').
Já não é a primeira vez que edito imagens de graffitis, nem será a última, certamente! E certo é também que tenho descoberto cada vez mais pinturas de parede que se repetem, algumas com pequenas variações, mas com uma base comum, a mensagem, ou simplesmente a assinatura do autor.
Foi o caso do 313 e do PCK. Este último, só lendo os comentários da vadiagem é que perceberão o que significa.
Entretanto descobri o Sleep. Descobri muitas mais e com isso tive a ideia, que certamente não é nova, de fazer um blog só dedicado ao graffitis . Ficou alojado neste endereço:
http://graffitisetubal.blogs.sapo.pt/
É a foto actual do perfil. É também uma das imagens na parede da casa de banho. Uma caricatura no inter-rail de 1991, o primeiro. Feita em frente à catedral de Notre-Dame de Paris.
Malaguetas no Mercado do Livramento, em Setúbal
Especiarias made in Goa, India
Mercado do Livramento, em Setúbal
Mercado em Goa Velha na província de Goa, India
Está hoje a tocar a música "Houfnice", a quarta deste álbum (4'42'').
Pois é, ontem também escrevi a minha carta ao Pai Natal. Peguei no lápis, o que se vê na imagem, e escrevi o que mais desejava. Fiz uma lista e fui cortando de acordo com as prioridades e motivações, um exercício nem sempre fácil... É claro que não revelo o que escrevi, pelo menos em toda a sua extensão. Desvendo apenas uma palavra - Garmin.
Melhor anuncio que este? É o Natal, quase em tempo real... (1 mês!)
Aí há uns dias atrás adicionei uma nova funcionalidade ao blog, uma componente que permite ouvir música enquanto se navega. Dá para carregar uma quantidade de músicas em simultâneo mas, depois de uma curta experiência, decidi ter apenas uma música de cada vez, e ir mudando-a de vez em quando.
A que está a passar no momento é de um compositor Belga que já ouço há muitos anos, o Wim Mertens, que compõe essencialmente com piano, é minimalista e quando canta é em falsete.
O álbum é o Strategie de la Rupture e a música Darpa (10'17''). Aqui fica a capa e contracapa.
Por ter lido esta crónica no blog que hiperligo, por concordar com o que se afirma, por constatar que vivemos num mundo em que o big brother cohabita nas ruas vizinhas, pouco tenho a acrescentar...
Acrescento apenas que tenho assistido a umas reportagens avulsas na TV e, nessas, tenho visto o colega de profissão Carlos Chaby que tudo perdeu. Com a explosão que se deu no prédio que habitava, perdeu bens, perdeu saúde, perdeu estabilidade. Perdeu tudo, ou quase.
Quando hoje o ouvi dizer que amanhã é segunda-feira e que a vida continua, não pude deixar se me sentir tocado, pela simplicidade do desafio, pela força das palavras. E percebi que ele não perdeu a dignidade.
Enfim, senti também que por vezes deviam existir mais contas solidárias, onde todos os anónimos e interessados pudessem depositar um gesto de solidariedade, entreajuda, ou uma gota de energia para quem deseja subir apenas ao 10º andar e recuperar os livros do seu filho, que amanhã regressa às aulas, sabendo que nem isso pode vir a encontrar.
Boa sorte, é o que lhe desejo, sabendo porém, que com a providência de alguns e a iniciativa que tiveram, que também eu tentarei ajudar.
Há livros que dispensam apresentações. O Rio das Flores de Miguel Sousa Tavares é um deles. Romance histórico, passado entre Portugal e o Brasil com a família Ribera Flores como protagonistas principais.
Como faço com muitos outros livros, costumo marcar montes de páginas, ou simplesmente transcrevê-las para um cadernito. Ultimamente tenho transcrito algumas aqui para o blog. Aqui fica mais uma.
Há decisões que se tomam e que se lamentam a vida toda e há decisões que se amarga o resto da vida não ter tomado. E há ainda ocasiões em que uma decisão menor, quase banal, acaba por se transformar, por força do destino, uma decisão imensa, que não se buscava mas que vem ter connosco, mudando para sempre os dias que se pensava ter pela frente. Às vezes, são até esses golpes do destino que se substituem à nossa vontade paralisada, forçando a ruptura que temíamos, quebrando a segurança morta em que habitávamos e abrindo as portas ao desconhecido de que fugíamos.
p.527
Outras passagens do mesmo livro foram editadas neste blog a:
Enquanto meio mundo aproveitou as primeiras horas da manhã de domingo para por o sono em dia, levantei-me cedo, remei 30 minutos no Concept2, e saí para apanhar um pouco de sol.
Da rua trouxe uma foto de um graffiti que ultimamente me tem intrigado. É só mais um que vê em todo o lado, sem beleza nem criatividade, que em muitos locais serviu somente para dar um toque de vandalismo às ruas da cidade. E isso não é arte!
É o PCK. Não sei o que significa.
A foto foi tirada na Rua do Deputado Henrique Cardoso.
Marcado do Livramento, em Setúbal
Crawford Market em Bombaim, na India
Quando na semana passada, a 17 de Novembro, me questionava sobre o significado do graffiti 313, que se encontra espalhado por toda a cidade de Setúbal (e cada vez vejo-os mais), não esperava encontrar uma explicação tão tosca para a sua existência. Parece que se trata apenas da "assinatura" de um puto da Comercial (Escola Secundária de Sebastião da Gama), cuja alcunha é essa mesma, o 313.
Para o puto, será um trauma ou um motivo de orgulho? Eu cá digo que é uma porcaria - enjoa a repetida falta de criatividade!
...decido hoje de manhã ir comprar um livro e depois de passar em 5 livrarias da cidade de Setúbal não o encontro! E só na última, curiosamente, é que se ofereceram para o encomendar - um senhor, o proprietário, que nasceu em Água Retorta (eu sei onde fica).
O livro: BuenaYork, de Gonçalo Gil Mata, da editora Verso da Kapa.
"Não digo nada. Irá perceber em breve" foi o que este senhor disse sobre o Rio das Flores quando lhe perguntaram se já tinha lido o livro "E?" lhe pediam para comentar.
Ora, como hoje ele escreve 4 páginas no Público de hoje, podemos constatar que, de facto, existe entre o Vasco Polido Valente e o Miguel Sousa Tavares um ódio visceral. Dedicando-lhe uma análise à lupa, cheia de críticas e apontamentos sobre questões tão variadas como a cronologia da obra ou as próprias personagens, que considera pouco densas, paga-lhe um tributo que até admiro.
Enfim, parece-me a mim que dedicando muito tempo a uma pessoa só pode mesmo haver admiração, embora essa, como se sabe, se possa exprimir com uma facilidade acrescida quando se critica.
Mas em última análise, sabemos nós que sufragado pelos leitores é o Rio das Flores que merece ovação. E nessa eu associo-me ao coro.
Não é este certamente o meu estilo para o blog, mas li esta semana uma entrevista de um senhor chamado Vasco Correia Neves, que assina com o nome Vasco Pulido Valente, que me apetece comentar, simplesmente porque amanhã escreverei umas linhas sobre um livro que também ele refere.
Dizia esse senhor que ficou magoado com uma senhora que, por sua vez, ao escrever umas memórias, desvendou questões da sua vida privada. Até aqui tudo bem, não fosse o caso já ter entretanto lido, umas quantas questões atrás e na mesma entrevista, que o mesmo senhor aceitou um lugar de secretário de Estado da Cultura para o governo de Sá Carneiro simplesmente porque não encontrou pessoa mais competente para o exercer. Se o ex-primeiro-ministro fosse vivo diria no mínimo que se tratava de uma inconfidência, e embora nós saibamos que os (des)governos estão cheios de pessoas que exercem assim determinados cargos, convenhamos que não era uma questão que merecesse ser badalada numa entrevista. E no final da entrevista, diz o sr. Vasco Pulido Valente que preferia ser irónico?!
Como a ironia corresponde ao modo de exprimir-se dizendo o contrário daquilo que está pensando ou sentindo, talvez ele não esteja tão zangado com as questões reveladas relativamente à sua vida privada. Talvez até agradeça, digo eu.
A imagem inserida foi tirada da caixa de sapatos onde guardo postais sem origem.
Mais uma foto deste local...
Airoso nos estribos, se o viesse a montar - pensará o cavaleiro. Mas estes desgraçados não se mexem, como não se mexem tantos outros com que nos cruzamos no dia-a-dia e que não usam albarda!
Acordei estremunhado. Ainda por cima vou ter de dar voltas ao escritório e acabar uma pintura que na semana passada comecei.
- Como é que te chamas?
- Diga Lá.
- Diz-me o teu nome.
- Diga Lá.
- Ó rapaz, mas não percebes a minha pergunta? Quero que me digas o teu nome.
- Diga Lá.
- Já estou a perder a paciência contigo! Diz-me se faz favor o teu nome.
- Professora, ele chama-se Ricardo Diga Lá, veio da Guiné e ainda fala mal Português - esclareceu um outro aluno, que resolveu intervir para esclarecer o desentendimento.
(ups)
No meio de tanta incompreensão, para baralhar ainda mais os sentimentos do miúdo, ganhou hoje uma corrida de corta-mato e a medalha que merecia receber desapareceu misteriosamente.
Caldeirada de Peixes à venda no mercado do Livramento, em Setúbal
Sapos à venda no mercado do bairro Chinês em Manila, Filipinas
Com o Castelo de S. Filipe no recorte da serra...
Em Setúbal...
Ficou por dizer que a foto da vadiagem anterior foi tirada no espaço público da adega JP Vinhos, em Azeitão, propriedade do comendador Joe Berardo, onde se encontra exposta ao ar livre uma colecção imensa de samurais e cavalos, entre outras peças muito interessantes.
Hoje estive num local onde há um monte de guerreiros ladeados de cavalos. Por sinal é um local muito bonito...
Hoje, com o nascer do sol...
Maria da Glória olhou o filho, angustiada com as palavras dele.
- O que queres tu dizer com isso, Pedro, meu querido?
- Quero dizer, mãe, que para mim as coisas são simples: gosto ou não gosto, amo ou não amo. Se amo uma mulher, amo-a mesmo. Não tenho dúvidas, nem contradições, nem estados de espírito, nem outra vida para viver onde ela não caiba. Para mim, que pouco percebo do assunto, o amor é sobretudo a ausência de perguntas, de dúvidas, de incertezas. É paz, segurança, eternidade. O meu pai nunca teve dúvidas se a amava ou não. Amou-a sempre, à maneira dele, que era a única que sabia. Amou-a uma vez, amou-a para sempre. Podia pôr tudo em causa, mas isso a mãe sabe que ele nunca pôs. E eu não percebo que as mulheres não pensem assim. Não percebo!
- Pedro, eram outros tempos! As coisas, hoje, não são assim tão simples. Vivemos tempos muito complicados, difíceis de entender, parece que o tempo foge sempre, tudo é mais rápido, nada é eterno, nada é adquirido e igual todos os dias.
-Não é verdade, mãe: o mau cavalo gosta de mim todos os dias. Compreende-me todos os dias, sabe o que eu quero e o mesmo se passa comigo em relação a ele. Se há um dia em que eu não o monto, ele sente saudades de mim e todos os dias olha para mim como o seu melhor amigo. Esse amor é eterno e não o questionamos.
-Pedro! Uma mulher não é um cavalo!
- Pois, mãe. Mas, daquilo que eu sei, prefiro o amor de um cavalo. É mais fiável.
Ela olhou-o, estarrecida, enquanto ele se despedia, beijando-lhe a mão e desaparecendo para a sua solidão nocturna.
Páginas: 371-372
No Pinhal Novo...
Para responder ao desafio do ZéQuim , de 18 de Novembro, não preciso de gesticular muito a memória, basta lembrar-me de tudo aquilo que eu fazia na minha infância e que agora não vejo nenhum miúdo fazer. Abstraindo-me do comentário que deixei no seu post desse dia, verdadeiro e que pouco acrescenta ao que ele já tinha escrito, pois representam também práticas do meu quotidiano infantil, lembrei-me de outra coisa, que não sendo um jogo era bem divertido, que me dava gozo e imenso prazer, impossível de reproduzir nos dias de hoje, pelo menos de forma tão espontânea e informal: pegar numa cana de pesca, prende-la na bicicleta que comprei com 12 anos de idade e ir até à beira mar apanhar uns alcorrazes, o peixe da época em que nos encontramos!
Os da imagem foram captados (não digo capturados) no mercado do Livramento em Setúbal. Os que eu costumava levar para casa, normalmente, apanhava-os junto à EDP, no canal de entrada de água para a central termoeléctrica, quando ainda não eram preciso licenças nem autorizações para por a minhoca de molho.
Este ridiculo das licenças, para tudo e para nada, leva-me a concluir que não são só os pais dos dias de hoje que são mais castradores, não são só as tecnologias que exerceram a sua influência, é toda uma conjuntura no seu global a que nos habituámos a apelidar de "sistema" (se é que isso existe), e que é muito mais do que simples ideias políticas, são diferentes formas de encarar aquilo a que chamamos civilização e onde não pode haver sombra de inocência, pois aquilo que temos corresponde quase na exactidão aquilo que procuramos. Paciência!
É um dos mercados mais bonitos onde já entrei, não fosse ele de Setúbal, e eu também! Tem o nome de Livramento. Descobri no outro dia, numa banca de fruta por onde costumo passar para cumprimentar um amigo, que até tem blog: mercadodolivramento.blogspot.com, embora me pareça que não vá sendo actualizado.
Esta foto já enganou muita gente. Todos os que param a contempla-la na parede da sala cá de casa, onde está ampliada e emoldurada, caiem na cantiga de que se trata de uma foto real, tirada a dois veleiros em mar alto... A dois passos de distância, quem duvidaria?!
1 Filipinas
2 França
3 Holanda
4 Irlanda
5 Lituânia
6 Noruega
7 Polónia
8 Portugal
9 Tailândia
São estes os países, desta imagem...
Este fim-de-semana comprei mais três figuras para o presépio, para juntar às dezenas que já tenho de outros anos, algumas mais velhas que a minha própria idade. Encontrei-as numa loja de chineses e gostei muito dos detalhes, mas não são feitas em barro, mas sim em resina, o que favorece os pormenores. Perguntei entretanto à chinesa, proprietária do estabelecimento, se sabia o que era o Natal. Disse-me que sim, que costumava ver na televisão.
O presépio, esse só será feito lá para meados de Dezembro. Costumava ser no dia 8, mas este ano como tem chovido pouco (excepto no dia de hoje) e sem humidade + sol à mistura não há musgo, logo se vê... Sei é que vou ter de seleccionar figuras, já tenho muitas, tantas que não as consigo utilizar todas...
A viajar, ou noutro contexto qualquer, quem sabe?!
Habituamo-nos a criar outras rotinas, outra maneira de fazer as coisas, outros pensamentos com que ocupar a cabeça, outras distracções que fazem esquecer o que se deixou para trás. E, enfim, descobre-se que a distância cria distância - não sabendo se isso é bom ou mau. Se é uma forma de defesa passageira ou se é uma habituação para sempre.
Ontem fui ver mais um jogo de escolinhas de Futebol, próximo do Pinhal Novo, num espaço que denominaram de "PlayHouse", nas antigas instalações de um fábrica de frigoríficos. Com campos de relva sintética, alegadamente de última geração, e uma temperatura ambiente que nos recorda que já não é verão, embora a chuva teime não cair e o sol já não brilhe descaradamente.
De facto, estava um frio de rachar! Com isso, dei por mim a pensar no que terão sofrido os trabalhadores da antiga "Agaerre" quando ocupavam aquele espaço. Não tanto como a dor do despedimento, mas bastante, certamente.
Enfim, saldou-se a manhã a favor dos miúdos, com diversão e muita brincadeira, sem frio (pois nenhum reclamou) e muitos golos para festejar.
Às vezes questiono-me sobre a racionalidade de tanta alegria quando se viaja por países do terceiro mundo, a alegria dos que lá vivem e que se contentam com um pouco nada que a nós nos satisfaz apenas por um curto período de férias, mas com uma carteira recheada que a tudo pode chegar, mas a nada se compara com o que os nativos se contentam.
Mas tudo tem uma explicação. A que se segue, transcrita de um livro, faz referência a um período em que uma determinada nação vivia tempos conturbados, assolados por uma ditadura tipo Salazarista, mas de Gertulio Vargas. Achei interessante, arrasadora e simplista, como que composta no tempo para ser intemporal, como a senti por muitos locais por onde passei, que embora democráticos vêem-se privados do que muito ganhámos nós com aquilo a que associamos a uma vida em democracia...
"Mas havia uma diferença, contudo, como se as ditaduras se tornassem ridículas nos trópicos: o povo era demasiado alegre, o mar era demasiado envolvente, a comida não era suave, a cachaça não era inocente, nenhum militar conseguia calar a música, nenhuma ordem apagaria o cheiro a verde da mata e os gritos dos papagaios, os policias continuariam sempre a virar a cabeça à passagem das mulatas e, por mais que gritassem, que mandassem, que ameaçassem, ninguém, jamais, conseguiria calar para sempre aquela absurda alegria, aquela devastadora liberdade que ele sentia ali."
A foto que se insere foi retirada de um albúm do "terceiro mundo", onde se vive isso e talvez muito mais, pois trata-se de um país pseudo-democrático. Mas é bonita!
Nos últimos tempos passei a reparar mais nos Graffitis da cidade e reparei que existem centenas com o 313, simplesmente um número. Despertou-me primeiro a curiosidade uma imagem que vi no blog Setúbal Daily Photo, editada a 10 de Novembro. Hoje, como saí de casa com a máquina fotográfica no bolso, fiz umas quantas fotos dessa enigmática expressão numérica, uma capicua que nem sei se a guematria consegue explicar.
Fiz entretanto uma busca no Google e não me esclareci. Há muitas, demasiadas respostas, o que não favorece a dúvida, pois baralha-me ainda mais. Fiquei a saber que 313 é o código telefónico para a zona de Detroit, Michigan, foi o ano em que o imperador romano Gaius Valerius Galerius Maximinus morreu, é também o número de uma portaria do nosso (des)governo, de 14 de Setembro, entre muitas outras.
Aqui ficam 8 fotos, todas tiradas sem ter de sair do carro. Vi muitas mais mas não as registei para não atrapalhar o trânsito. Estão em todo o lado, desde muros, postes, portões, caixotes do lixo ou simplesmente paredes de habitações. Quem souber o que significa que esclareça a dúvida.
A Marina da Horta na ilha do Faial é famosa por muitos motivos, um dos quais por ter uns paredões pintados com os mais variados motivos. Pinturas deixadas pelos tripulantes dos veleiros que por lá passam, de todo o mundo.
Quando vi esta, pelas cores, parecia-me estar perante uma pintura ao estilo de Paul Gauguin, mas esse pintava mais aquelas mulheres sentadas nas praias do Taiti, que mostravam um erotismo natural, nada coincidente com o estilo do Richard & Lucia, from New York... Um erro de perspectiva, somente.
Estava no bar do "Malapascua Beach Resort" a beber uma cerveja e a ver o por do sol, ao lado de um gordo, velho, com uma prostituta "à trela", feia, nova e com fastio, quando dei conta que junto ao menu se encontrava uma nota explicativa do nome da ilha. Dizia assim:
Malapascua Island (Bad Christmas) - A ilha tem o seu nome desde o séc. XV quando Magalhães e a sua tripulação navegou "the Visayan Sea" e aportou na ilha à procura de água e mantimentos, mas foram embora sem nada, pois nada ali encontraram. Era o dia 25 de Dezembro.
Sobre esta ilha, já tinha anteriormente escrito outras coisas, a 17 de Agosto... acrescento agora um pouco mais: hoje em dia ainda não há quase água potável na ilha, a que por lá se encontra, extraída directamente dos poços, é salobra, e a que se bebe, especialmente os turistas com algumas notas na carteira, vem de barco, engarrafada, claro!
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