registos, memórias e dicas de vadiagens...

Domingo, 2 de Dezembro de 2007
Morte de Magalhães

Uma cena que retrata a última batalha de Magalhães em Mactan, onde acabou por morrer.

A pequena baía, rodeada de mangues, onde se travou a última batalha de Magalhães.

Uma espécie de obelisco em estilo neoclássico, erguido em meados do séc. XIX durante a dominação colonial espanhola, que recorda Magalhães.

Uma estátua em estiulo «pop», erguida em meados do sec. XX, depois da independência filipina, que recorda Lapu-Lapu, o cacique índio.

O peixe com o nome Lapu-Lapu. «Lapu-Lapu comeu o Magalhães, coma vovê agora o Lapu-Lapu».

 

É óbvio que as legendas das imagens remetem para crónica "Nos Passos de Magalhães", de Gonçalo Cadilhe, que esta semana chegou ao fim e vinha sendo editada na "Única". É óbvio para quem leu a crónica, e esses, será que também tiveram a sensação que o texto foi escrito com desdém, nostalgia, inconformismo, eventualmente alguma revolta pelo que aconteceu em 1521? Na verdade, também eu achei o local pouco interessante, quando por lá passei no mês de Agosto, numa vadiagem editada a 25 desse mês, no entanto, para chegar ao ponto de comparar um monumento de Mactan com uns palheiros da praia de Mira, teria eventualmente de passar por muito mais, seguindo todo o percurso do navegador português, como o fez Gonçalo Cadilhe, e sentindo na pele a grandiosidade do seu evento - a primeira circum-navegação do planeta.

 



publicado por allaround às 07:40
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Sexta-feira, 23 de Novembro de 2007
Marcado do Livramento (II) feat Chinatown Market in Manila

Caldeirada de Peixes à venda no mercado do Livramento, em Setúbal

 

Sapos à venda no mercado do bairro Chinês em Manila, Filipinas

 




Segunda-feira, 19 de Novembro de 2007
9 países

1 Filipinas

2 França

3 Holanda

4 Irlanda

5 Lituânia

6 Noruega

7 Polónia

8 Portugal

9 Tailândia

São estes os países, desta imagem...

 



publicado por allaround às 18:10
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Sábado, 17 de Novembro de 2007
Como calar a absurda alegria?!

Às vezes questiono-me sobre a racionalidade de tanta alegria quando se viaja por países do terceiro mundo, a alegria dos que lá vivem e que se contentam com um pouco nada que a nós nos satisfaz apenas por um curto período de férias, mas com uma carteira recheada que a tudo pode chegar, mas a nada se compara com o que os nativos se contentam.

Mas tudo tem uma explicação. A que se segue, transcrita de um livro, faz referência a um período em que uma determinada nação vivia tempos conturbados, assolados por uma ditadura tipo Salazarista, mas de Gertulio Vargas. Achei interessante, arrasadora e simplista, como que composta no tempo para ser intemporal, como a senti por muitos locais por onde passei, que embora democráticos vêem-se privados do que muito ganhámos nós com aquilo a que associamos a uma vida em democracia...

"Mas havia uma diferença, contudo, como se as ditaduras se tornassem ridículas nos trópicos: o povo era demasiado alegre, o mar era demasiado envolvente, a comida não era suave, a cachaça não era inocente, nenhum militar conseguia calar a música, nenhuma ordem apagaria o cheiro a verde da mata e os gritos dos papagaios, os policias continuariam sempre a virar a cabeça à passagem das mulatas e, por mais que gritassem, que mandassem, que ameaçassem, ninguém, jamais, conseguiria calar para sempre aquela absurda alegria, aquela devastadora liberdade que ele sentia ali."

A foto que se insere foi retirada de um albúm do "terceiro mundo", onde se vive isso e talvez muito mais, pois trata-se de um país pseudo-democrático. Mas é bonita!

 



publicado por allaround às 17:47
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Sexta-feira, 16 de Novembro de 2007
Ilha de Malapascua & Fernão de Magalhães

Estava no bar do "Malapascua Beach Resort" a beber uma cerveja e a ver o por do sol, ao lado de um gordo, velho, com uma prostituta "à trela", feia, nova e com fastio, quando dei conta que junto ao menu se encontrava uma nota explicativa do nome da ilha. Dizia assim:

Malapascua Island (Bad Christmas) - A ilha tem o seu nome desde o séc. XV quando Magalhães e a sua tripulação navegou "the Visayan Sea" e aportou na ilha à procura de água e mantimentos, mas foram embora sem nada, pois nada ali encontraram. Era o dia 25 de Dezembro.

Sobre esta ilha, já tinha anteriormente escrito outras coisas, a 17 de Agosto... acrescento agora um pouco mais: hoje em dia ainda não há quase água potável na ilha, a que por lá se encontra, extraída directamente dos poços, é salobra, e a que se bebe, especialmente os turistas com algumas notas na carteira, vem de barco, engarrafada, claro!

 



publicado por allaround às 16:45
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Quinta-feira, 15 de Novembro de 2007
Magalhães em Filipino

Esta semana estava a ler a crónica "Nos Passos de Magalhães", escrita pelo viajante português Gonçalo Cadilhe, que edita semanalmente na Única, revista do Expresso, quando dei por mim a pensar em três questões que aqui partilho:

- A ilha de Leyte e especialmente Padre Burgos passaram-me ao lado na passagem pelas Filipinas. Tinha de escolher, tendo em consideração o tempo limitado de uma data fixa para o regresso à Europa, mas recordo-me bem de ter sido aconselhado pela Yung Yoon no Dive Gurus em Borocay a não perder esse destino, se queria continuar a "picar" bons destinos de mergulho.

- Fui para a ilha de Malapascua, a norte da ilha de Cebu, que ela também me falou e que eu já tinha em mira, em detrimento do conselho que antes referi. Não me arrependi, muito antes pelo contrário. Creio que uma das crónicas futuras do Gonçalo Cadilhe passará por lá, porque é ao Fernão de Magalhães que se deve o nome dessa ilha. Veremos, mas amanhã mesmo escrevo umas linhas sobre a história desse nome.

- Os Filipinos dizem o nome de Magalhães de uma forma curiosa, e não é a que se refere na crónica desta semana, a propósito de uma conversa do Gonçalo Cadilhe com um taxista... Se tivesse de escrever em Português o nome pronunciado em Filipino, assim seria: Madgilhian (estranho!).

Nota: A imagem inserida é mais uma das pirogas referidas na Única, que se encontram nas Filipinas por todo o lado. Mais curioso do que o formato das próprias pirogas é o facto de todas elas, pequenas ou grandes, terem uns flutuadores laterais. Na verdade, todos os barcos Filipinos que se possa considerar tradicionais têm desses flutuadores, um género de estabilizadores em bambu, grandes e muito resistentes...

 


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Segunda-feira, 24 de Setembro de 2007
William in Borocay @ Bom Bom Bar (II)

Já aqui apresentámos o William, num vídeo editado a 6 de Setembro. Dispensa, portanto, mais apresentações. Relembramos apenas que é de facto um artista fenomenal com a guitarra...

Tal como na música que foi interrompida a meio, aproveitamos o mote para fazermos uma pausa... Voltaremos noutra estação...!?

 




Camia

Primeiro dia de Outono. O segundo dia consecutivo em que relembro uma das coisas que mais gosto de fazer nas férias - Mergulho!

Este teve lugar nas Filipinas, ao largo da ilha de Borocay, num naufrágio chamado Camia, sobre o qual já editamos algumas fotos, a 15 de Agosto.

 



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Quinta-feira, 13 de Setembro de 2007
Fireworks in Borocay

Mais um ritmo sincronizado, ao ritmo da musica, mesmo em cima da praia...



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Sábado, 8 de Setembro de 2007
Solidariedade com os Velhos

Ocorreu-me esta reflexão depois de ver passar um funeral, mesmo a meu lado e até tive de me desviar, num dos caminhos na ilha de Malapascua (como lá não há transsportes motorizados, o funeral faz-se mesmo a pé).

Se calhar as crianças que vejo é que são verdadeiramente felizes… E os velhos, confortáveis na sua velhice, mais confortáveis que aqueles que adormecem sozinhos em Portugal e em tantos outros países do mundo desenvolvido, que são quase e somente um fardo social, partem felizes como aqueles que cá deixam.

 


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Sexta-feira, 7 de Setembro de 2007
Água potável, um dos problemas em Malapascua

É um dos problemas mais sérios da ilha de Malapascua, a falta de água potável. Embora tenham montes de poços dispersos pela ilha, quase todos com a inscrição "donated by...", que se compreende atendendo à pobreza que por lá se encontra, esse poços poderiam ter o nome simples de buracos no chão com água, porque na sua maioria são mesmo rudimentares (o da foto é o melhor que por lá vi). E a água que deles se retira é salobra, o que não invalida que muita gente se remedeie com ela, transportando-a para os lugares onde habitam, porque canalizada, só mesmo à beira mar e para turistas (mas salobra).

 



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Quinta-feira, 6 de Setembro de 2007
William in Borocay @ Bom Bom Bar (I)

Atenção: o William vai cantar em Tagalog, ou Filipino, se quiserem para que se entenda mais facilmente.

Mas toca muito bem, pelo menos é aquilo que sinto, ao ouvi-lo, sem que entenda muito de musica.

Falei muito com ele, é um rapaz novo, talentoso, que é bem capaz de aprender uma musica nova só de ouvi-la meia dúzia de vezes. E eu pude comprovar isso mesmo, quando lhe pedi para tocar uma musica que não estava no seu reportório e que eu tinha no meu MP3 ... É o tal que tinha a bandeira portuguesa na guitarra...



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Quarta-feira, 5 de Setembro de 2007
Cock Cirurgy

Impressionem-se, o galo está mesmo a ser operado a sangue frio! Acontece depois das lutas de galos.

Raramente os galos estropiados são enviados para abate, embora as lacerações provocadas pelos esporões metálicos causem danos profundos, como se pode constatar no vídeo que se segue.

Quanto às lutas, já editamos um vídeo anteriormente que pode ser visto aqui.

 




Domingo, 2 de Setembro de 2007
Armand Tajanlangit

A minha música deste verão pode ser ouvida integralmente no You Tube. Aqui fica o link...

Vale a pena ouvir. Tem uma introdução de 1 minuto pouco interessante, mas também vale pelas imagens que passa da própria ilha de Borocay.

Descobri a música no You Tube depois de hoje ter recebido um comentário do próprio artista, que descobriu o que anteriormente editei (aqui).

 


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Sexta-feira, 31 de Agosto de 2007
Coconut Tree Artist

Palavras para quê?!


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Quinta-feira, 30 de Agosto de 2007
O Padrinho

Quem não se lembra do filme O Padrinho? E da banda sonora? Enquanto estava em Mactan, filmei mais um registo sonoro, o que se ouve no vídeo que se segue.



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Quarta-feira, 29 de Agosto de 2007
Alegre

Na ilha de Mactan, localidade de Abuno, existem diversas fabricas de guitarras, sendo a mais famosa de todas a Alegre.

Sendo um dos locais que gostaria de visitar, deixei esse momento para quando regressasse de Bantayan island, antes de voar para Manila, de onde tinha bilhete de regresso à Europa.

Estando bem em Bantayan, foi difícil regressar. Regressar a Cebu, iniciar um retrocesso, retrocesso esse que representava para mim uma marcha em direcção ao final das férias, passando por locais onde outrora já tinha estado. Mas foi também difícil porque o último dia foi recheado de pequenos nadas, todos eles insignificantes, mas quando conjugados me deram a sensação que abandonar a ilha podia ser para outro dia, pelo menos apetecia-me. Mas assim não foi. E ainda bem (diria depois)!

Cheguei a Cebu city e fui directo ao aeroporto. Nem podia acreditar, não havia voos disponíveis, a não ser na segunda-feira de manhã... Mas essa história já aqui foi contada...!

Não visitei a fábrica. Mas vi os instrumentos, alguns apenas, é certo, mas de qualidade impressionante e preço convidativo. P10.000 , negociáveis, com mala de transporte incluída. Em mogno, com acabamentos a rosewood e conchas embutidas.

Aqui fica um pequeno registo musical...



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Terça-feira, 28 de Agosto de 2007
Lapu-Lapu

Estátua em homenagem aos Lapu-Lapu em Mactan Shrine, na ilha de Mactan.

 



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Segunda-feira, 27 de Agosto de 2007
Cockfighting

Um dos eventos que não queria perder nas Filipinas era a luta de galos, que normalmente tem lugar aos fins-de-semana, durante todo o dia. Assim, estando eu em Borocay, resolvi ocupar a tarde de domingo a assistir a um desses eventos.

Meti-me numa moto-taxi e lá fui. O estádio, isso mesmo, estádio onde estavam a decorrer as competições ficava um pouco fora de mão e não foi fácil lá chegar, até porque a prática comum naqueles lados é fazer sempre o trajecto mais curto possível, independentemente da estrada, caminho ou simplesmente trilho esburacado que se utilize como via.

Paguei a entrada e lá fui, bastando guiar-me pelo cantar das dezenas, ou mesmo centenas de galos que aguardavam a sua vez para competir.

A primeira impressão foi de desorientação total, até porque não percebia como faziam as apostas antes de cada luta, mas vim a perceber à posteriori que era tudo uma questão de gestos e gritar o mais alto possível, termos que até hoje não sei se não terão apenas uma correspondência com a situação especifica, como se ali existisse um dialecto especial para comunicar com aqueles que registavam as apostas, e vice-versa, ou se eram proferidos em Tagalog (Filipino, ou Pilipino, como também se denomina a língia local).

Curiosamente as apostas não eram pagas no momento em que eram arrematadas, mas sim à posteriori, quer se perdesse ou ganhasse, o que desde logo me deixou no ar uma boa sensação de fair-play, pelo menos entre os apostadores.

As lutas propriamente, essas decorriam numa arena central, depois dos galos serem inspeccionados por um árbitro que verificava, nomeadamente, o estado das lâminas que cada um dos galos levava presa na pata direita.

Mas antes de cada luta havia lugar aquilo que me pareceu o warm-up de qualquer competição. Os galos a competir eram atiçados por um terceiro galo, que só entrava no recinto para lhes dar umas bicadas na cabeça, pescoço ou crista, afim dos enfurecer ainda mais.

Pude comprovar que a maioria das lutas não terminava com as bicadas que os galos davam mutuamente entre si, mas sim pela utilização das ditas lâminas que muitas vezes quase arrancavam as pernas dos adversários com um salto mais dinâmico e certeiro.

Mas não se pense que isso os aniquilava em definitivo, condenando-os à morte ou aquilo que poderia ser um abandono precoce da carreira desportiva. Logo ali eram operados, cozidos e tratados. Essas e outras imagens serão publicadas à posteriori. Para agora fica o vídeo de um dos combates. 



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Domingo, 26 de Agosto de 2007
Jeepney

Jeepney é o transporte mais popular em Manila, embora também se encontre noutras grandes cidades do país. Coloridos, decorados, barulhentos, poluentes, mas muito baratos, embora circulem quase sempre em círculos o que não permite que o trajecto entre dois pontos seja o mais curto possível. Também não têm ar condicionado, o que é obvio em transportes colectivos e baratos, por isso nem sempre são a melhor opção, ou até diria que não são efectivamente uma hipótese para qualquer tipo de deslocação. Mas antes de se tornarem horríveis, quando a confusão de uma cidade de 10 milhões de habitantes torna insuportável tudo o que nela vemos, são efectivamente muito bonitos, onde em cada um se descobre uma pequena diferença que o distingue de todos os outros que já vimos. São às centenas, ou mesmo milhares!

 


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Sábado, 25 de Agosto de 2007
Hernando de Magallanes

Já aqui foi editado um post com o titulo Nos Passos de Magalhães sobre a minha passagem pela ilha de Mactan.

Cheguei à ilha ao final de tarde, vindo de Borocay onde tinha passado uns dias fantásticos. E noites também! Na verdade, foi na última noite que me estiquei um pouco mais que a conta e por isso mesmo no dia seguinte foi uma carga de trabalhos para me levantar, arrumar a tralha, apanhar um tricycle , um barco, outro tricycle e chegar finalmente ao aeroporto. E lá parti.

Em Mactan fui directamente de taxi, do aeroporto, até ao denominado Mactan Shrine, dedicado não só ao nosso Fernão de Magalhães mas também aos Lapu-Lapu, tribo local que no passado 27 de Abril de 1521 o derrotou, quando este os subestimou e se deslocou a terra para lhes dar uma lição de diplomacia, apenas porque ofereciam resistência à sua proclamada intenção de domínio de tudo e de todos por onde passava, com a agravante de querer evangelizar todos quantos pudesse, convertendo-os ao cristianismo.

Como se diz na gíria popular, saiu-lhe o tiro pela culatra, e foi mesmo Fernão de Magalhães que veio a morrer depois dessa batalha.

Os Lapu-Lapu são assim os primeiros grandes heróis da nação Filipina, mas honestamente, não me parece que o monumento a eles erguido seja assim tão imponente, e digno da história que eles escreveram, nem tão pouco aquele que lá se ergueu, no mesmo espaço, fechado e bem tratado, diga-se em abono da verdade, que se dedica ao primeiro homem da história a circum-navegar o planeta, provando definitivamente que a terra é redonda e pode se coberta inteiramente por mar.

E atrás quando referi o navegador Fernão de Magalhães como nosso, não o fiz em vão, foi propositadamente, até porque não percebo como foi possível mudarem o seu nome para Hernando, o correspondente Castelhano para o nome próprio em Português de Fernando?! Acresce ainda que me deparei em diversas ocasiões, em conversas espontâneas mas propositadamente dirigidas ao tema, que os Filipinos, na sua maioria, pensam que Fernão de Magalhães era Espanhol?!

(monumento dedicado a Fernão de Magalhães, em Mactan Shrine )

A baía onde se travou a batalha atrás referida tem o nome do nosso navegador, baía de Magalhães, mas também essa passa perfeitamente despercebida, não se desse o caso de lá ter ido de propósito para visitar o lugar. É certo que quando lá cheguei a maré estava vazia, o que dava ao cenário um aspecto ainda mais desolador, com algumas cabanas de pescadores assentes em estacas e outras quantas embarcações à espera que a água enchesse e as deixasse navegar, se é que não estão lá apenas para turista ver, mas se assim é o cenário pode ainda ser considerado mais pobre, sem encanto e sem o impacto que se espera para quem tem hoje em dia o nome atribuído em tantas coisas como inclusive uma sonda americana que estudou o planeta Vénus ente 1990 e 1994, a sonda Magalhães.

(perspectiva de baía de Magalhães)

Perdi completamente a vontade de visitar outros lugares dedicados a Fernão de Magalhães, como Magellan's Cross em Cebu city, mas descobri posteriormente, já em Manila, que existe uma estação de metro, o metro de superfície da cidade, com o seu nome, assim como uma Village, ambas em Paranaque, a sul de Malate.

 



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Sexta-feira, 24 de Agosto de 2007
Bora-Bora-Bora-Boracay

Uma das músicas deste verão, pelo menos para mim!

Num dos bares em Borocay que costumava frequentar, encontrei o Armand, o artista do vídeo que se segue, aquele que canta com a expressiva babyface, animando o público nas belíssimas noites que lá passei.

Numa determinada fase da actuação era costume dirigir-se ao público fazendo referência a um extenso conjunto de países, que estando presentes na audiência, nas mesas à sua frente, logo de seguida batiam palmas. Era assim... South Korea, Germany, England, Sweden, Italy, United States, Japan, Canada, Philippines, etc, etc, terminando com "and all the other countries in the world". Não ouvi Portugal. Mas como na primeira noite tive a oportunidade de conhecer um grupo de viajantes solitários, cada um de sua nação, da Alemanha, Canadá e Inglaterra (isto é que é globalização...), que já privavam com o grupo de artistas que por ali tocavam, tive oportunidade de perguntar ao Armand o porquê de não fazer referência a Portugal. Simplesmente porque há por ali poucos, foi a resposta. Mas na noite seguinte lá se ouviu... South Korea , Germany , England , Sweden , Italy , United States , Japan , Philippines , PORTUGAL...

Ao lado do cantor aparece mais um musico, o que toca num caixote de precursão que é simultaneamente o banco onde se assenta. Pode não parecer, ou até mesmo não se ouvir, mas fazia um acompanhamento magnifico!




Sorriso Filipino

Três coisas que destacaria nesta foto: primeiro, o que um dos miúdos está a fazer com a pálpebra do olho esquerdo, que não é nenhuma deficiência; segundo, o gesto de um outro com a mão abaixo do queixo, como que a rasgar o sorriso, que vi montes de vezes e não percebi porque o fazem, embora tenha perguntado a algumas pessoas; terceiro, que descubra você mesmo!


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publicado por allaround às 05:38
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Quinta-feira, 23 de Agosto de 2007
Come Again?

Esta era a imagem na saída do meu primeiro "resort" nas Filipinas. Come Again, era a mensagem à saída. Será que regressarei um dia? As Filipinas têm tanto por explorar na sua imensidão das mais de 7000 ilhas. Talvez aconteça...

 


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Cinquenta euros para esticar as pernas

Acordei cedo. Queria descansar um pouco mais mas as voltas na cama ditavam que estava na hora do banho. Levantei-me, arrumei a mochila, passei o corpo por agua e desci para o pequeno almoço. Tinha sido a minha última noite nas Filipinas.

American Breakfast. O que implica comer logo de manhãzinha uns ovos estrelados, bacon, pão torrado e manteiga. Pouco recomendável, é certo, mas as alternativas não eram as melhores. Para acompanhar um chá Lipton, que pecou apenas por vir a escaldar.

Aproveitei o tempo disponível e o chá que arrefecia para ler o jornal, local obviamente. Fiquei a par de um sismo que tina abalado a zona norte das Filipinas, com epicentro no mar, que não causou estragos em terra. Pouco mais me recordo, a não ser que da Europa só mesmo o Futebol, que por sinal, naquelas bandas asiáticas, nem é desporto de eleição.

Levantei-me da mesa, fui buscar a mochila e paguei a conta. Checkout completo, rua com ele. Com um táxi à porta nem precisava esperar, mas teve de ser, o espertalhão não queria ligar o táxi-meter e arrebatar de uma só vez 300 pesos, para uma distância que valeria no máximo metade desse valor, com trânsito e tudo. Esperei um pouco e lá passou um honesto, vazio, com AC e aquilo que poderia denominar de pé de chumbo, sempre a acelerar em direcção ao Nino Aquino International Airport.

Despedi-me da cidade. Despedi-me das férias. Em silêncio senti aquilo que um dia ouvi chamar de saudades do presente. Nostalgia em tempo real.

Entrei no aeroporto cedo, mas cedo que o necessário, mas pensei desde logo que poderia ser vantajoso, as hipóteses de conseguir um lugar no corredor da saída de emergência seriam maiores. Dirigi-me ao check in e foi aquilo que pedi, já agora, se possível, para os dois voos, de Manila a Amesterdão e daí para Lisboa. Cinquenta euros, era aquilo que teria de pagar, isto se quisesse ir de perna esticada. Nem podia acreditar, pensei que me estivessem a extorquir uns pesos a mais (embora o montante fosse mesmo referido em euros).

Pensei em reclamar, memorizei o nome Khristine H. Violete, a funcionária Filipina que me atendeu e virei costas, com lugar marcado para a fila 32, lugar G, logo atrás da fila pretendida.

Já distante, ocorreu-me pensar que poderia não haver ninguém interessado em pagar, o que acarretaria uma grave injustiça, beneficiando aqueles que chegam mais tarde, no caso do avião viajar completo (de passageiros). Enfim, ficaria para perceber, à posteriori, quem sabe?!

Acomodei-me no lugar e peguei na leitura, interrompida no momento que senti um abanão, o do avião a recuar na pista para a posição de descolagem (de descolagem não é bem o caso, porque depois da ajuda dos carros de tracção ainda se tem de fazer à pista). Fosse como fosse, foi nessa altura que reparei que não tinha ninguém à minha frente e sem tempo de reagir, de pensar um pouco mais, sou abordado por uma daquelas hospedeiras de bordo que parece que foram esculpidas a cinzel com a mestria de Miguel Ângelo, holandesa, só podia! Informou-me que assim que o aviaão levantasse voo poderia trocar de lugar, para o da frente, é claro, uma vez que eu era alto e lá ficaria bem melhor.

Nem podia acreditar, nem esperar tão pouco, levantei-me de imediato e passei para a frente, aproveitando para esclarecer ao que se devia tal medida. Regras novas, disse-me ela...

Refastelado e acomodado estava já nas leituras quando sou abordado de novo, desta vez por um comissário de bordo, que me convidava a mudar de lugar. Incrédulo e sem entender pensei que fosse para a “casa” de partida!? Mas não, era o lado oposto do avião onde viajava uma senhora com a qual ele não se entendia e podia não perceber alguma instrução urgente, em caso de necessidade, para operar com a porta de emergência.

Concordei e lá fui, mas qual não é o meu espanto que se tratava exactamente da mesma pessoa com a qual tinha viajado dezasseis dias antes na viagem para Manila. Uma surda musa, Francófona. Pelo menos era em Francês que ela comunicava, por escrito, porque por gestos não entendi nadinha.

O flight tracking a bordo mostrava 10423 km para percorrer. Íamos descolar e eu de perna esticada, ou cruzada, de regresso à leitura.

(nascer do sol a chegar às Filipinas, na viagem de Amesterdão para Manila)

 


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Terça-feira, 21 de Agosto de 2007
O Portuguese

Mais um Português estabelecido por esse mundo fora. Este fui encontrá-lo em Bantayan Island, onde é proprietário de uma Marisqueira de se nome "O Portuguese".

Bandeiras de Portugal, galos de Barcelos, notas de escudos, rimas populares. Tudo isso se encontra por lá, espalhado pelo estabelecimento, como decoração, é claro. Não falta também o bitoque à portuguesa e o bacalhau cozido com todos, na ementa (além de outras especialidades). Para rematar, porque o resto conta-se depois, tambem tiram umas bicas porreiras. Que maravilha! Há quanto tempo...

 




Olha o Peixinho...

Encontrei dois putos logo no segundo dia de viagem, estavam à caça na zona leste da ilha de Borocay. Com armas rudimentares, mas  com pontaria... Veja-se só os peixes que um deles já tinha arpoado.

 



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Segunda-feira, 20 de Agosto de 2007
Bantayan Island

Apos três noites em Malapascua Island deixei a ilha. Dirigi-me para uma outra, também ao largo da grande ilha de Cebu, de seu nome Bantayan Island.

Para lá chegar, depois de deixar o alojamento onde fiquei e para percorrer apenas 40km, tive de apanhar 4 transportes: um barco, de Malapascua para Maya; um autocarro, de Maya para um cruzamento qualquer no meio do nada onde me disseram apenas, por gestos de mímica, que devia apanhar outro transporte da direcção oeste; um triciclo motorizado, desse tal cruzamento até um porto marítimo; e finalmente, um ferry para Bantayan Island. Foram 3h de viagem!

O ceu cor de chumbo não quer dizer nada, ou quase nada. Nao tem chovido nesta zona e a temperatura do ar não baixa dos 28ºC, igual à do mar...

 



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Um mapa diferente

Já sabia que existiam mapas assim, ate já desejei ter um, com uma perspectiva ou representação diferente. A prova evidente que todo o homem é egocêntrico e gosta de se ver representado no centro, neste caso do mundo.

A foto foi tirada em Malapascua Island, no pior local com ligação à internet por onde já passei nestas incursões asiáticas .

 


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Domingo, 19 de Agosto de 2007
Crianças Felizes

Crianças felizes - saberão que cresceram quando ficarem tristes, como diria Tiago Salazar que tenho andado a ler nestes dias, juntamente com outros livros que trouxe na bagagem.

A foto foi captada na ilha de Malapascua, numa incursão pelas aldeolas pobres  e dispersas que fui encontrando numa volta pedestre pela ilha.

 



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Acordar Cedo

Acordei cedo. Os galos a desgarrada pareciam uma orquestra desafinada que me atordoava os ouvidos. Levantei-me. Dirigi-me a beira mar e o sol estava mesmo a nascer. Fotografei-o e rapidamente me dei conta que nem tão cedo acordarei com tamanha melodia. Tinha mudado de opinião, os galos já eram simpáticos .

Tomei o pequeno almoço e reflecti sobre o que fazer. Decisões  a tomar para os dias que se aproximam. Mas antes tinha resolver o problema de como barrar o pão, a manteiga vinha congelada. Lembrei-me de a encostar a caneca quentinha que entretanto tinha preparado com um Nescafé que ainda me sobrava, mais um dos volumes que levava na bagagem desde o embarque em Lisboa.

A noite passada tinha sido fantástica , coroada com um banho a meia noite estrelada, enquanto a agua se fundia com o ambiente exterior a 28 graus centigrados. E o banho só foi interrompido porque o descanso era merecido.

Decidi partir. Embarcar no ferry, passar para um autocarro e dirigir-me a Cebu city. Comecava assim a desenhar-se o regresso a casa, embora o tempo ainda me permitisse fazer planos paralelos, visitar a fabrica de guitarras em Mactan Island (fabrica Alegre), voar para Manila e passar por lá um dia inteiro. Porque mais deve ser pesadelo.

E ainda bem que não fiquei. Os condimentos eram óptimos mas a razão sobrepôs-se. Percebi agora que não teria outra hipótese de voar para Manila senão na segunda de manha. E hoje é domingo. E na terça também não há lugares e para a Europa tenho mesmo bilhete a partir da capital, na quarta bem cedinho.

Ainda bem que acordei cedo, ainda bem que reflecti. E ainda bem que os galos lá estavam.

 


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Sábado, 18 de Agosto de 2007
Threser Shark

Threser Shark representa o primeiro flop da viagem. Era suposto vê-los em Malapascua Island mas o mergulho resultou em quase nada. Quase nada é um exagero, até porque passei grande parte do tempo a curtir uns peixes palhaço (os nemos das criancas) e um scorpion fish ", um dos mestres da camuflagem.

Pois é  assim, dizem que só à terceira ou quarta tentativa é que se vê o dito cujo, mas eu como tinha mais que fazer não investi nessa lotaria...

(a imagem inserida foi registada na parede de um dos centros de mergulho - uma miragem?)

 



publicado por allaround às 08:08
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Sexta-feira, 17 de Agosto de 2007
Malapascua Island

Depois de Mactan e de ter ficado alojado uma noite na cidade de Cebu, desloquei-me para norte, em direcção à ilha de Malapascua .

Para lá chegar, tive de fazer uma penosa viajem de 4h num autocarro apinhado de gente e alguns animais. Na verdade, ouviam-se galinhas, ou galos, não sei bem, mas se galos fossem poderia mesmo dizer que viajava na companhia de atletas, tendo em conta que nas Filipinas a luta de galos é um desporto que move multidões e tem uma expressão que nunca pensei existir - mas essa é outra história, que contarei no futuro, hilariante, porque já fui assistir a uma tarde de lutas desses animais.

O autocarro parou em quase todas as "estacões e apeadeiros", que na verdade nem existem, porque para parar bastava que alguém quisesse sair, ou entrar, sendo que neste último caso a pessoa quase se atravessava na sua frente e o motorista tinha de parar bruscamente. O que vale é que tinha dormido bem, num hotel que me deixou mais uma história para contar, e não tive sono o caminho todo, pois vigilante e bem alerta lá tinha tempo de me agarrar.

Quando a viagem de autocarro terminou, em Maya, bastava apanhar um barco e em 25 minutos lá chegava a Malapascua . Acontece porém que assim que saí do autocarro o barco ía mesmo a partir e o próximo, o próximo só partiria quando estivesse cheio! Levou apenas 50 minutos e assim lá partimos, perto das 13h, sabendo que tinha saído da cidade de Cebu as 8h, tendo ate ao momento percorrido apenas 140km.

Mas valeu a pena! A ilha é um paraíso, quase que diria que se trata do Eden por desbravar, corromper, construir, maltratar... mas acredito que daqui por uns anos já não seja assim, porque falei com uns nativos e aquilo que me disseram é que cada vez há mais gente, especialmente na "hight season".

Como as condições são boas (refiro-me ao mar e o que nele habita) já existem uns centros de mergulho que juntamente com uns bungalows à beira mar plantados me vão fazer passar uns dias a relaxar.

A origem do nome Malapascua fica para contar depois, mas sabe-se que foi mesmo o nosso Fernão de Magalhães que a baptizou.

 



publicado por allaround às 13:10
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Quinta-feira, 16 de Agosto de 2007
Nos Passos de Magalhães

Este não  é certamente um dos artigos do viajante Gonçalo Cadilhe, que semanalmente vem editando na Única, revista do Expresso, a história da vida do navegador Português Fernão de Magalhães. Mas como passei pela ilha de Mactan e visitei o memorial ao primeiro homem a circum-navegar o planeta, lembrei-me de dar este titulo à vadiagem.

Foi nesta ilha que ele morreu e tal aconteceu porque na sua intenção de evangelizar o mundo por onde passava, obtendo  resistência da tribo Lapu-Lapu, resolveu dar-lhes uma lição , pessoalmente, deslocando-se a terra com um contingente de poucos homens. Em resultado disso mesmo, quem recebeu a maior e mais penosa lição da sua vida foi ele, vindo a morrer nessa batalha.

(Memorial a Fernao de Magalhaes )

 

Mais se poderia dizer, acescentar e editar, mas  verdade é que isso terá de ficar mesmo para depois, pois ainda nao tinha tido acesso tão lento à internet...

 



publicado por allaround às 12:56
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Quarta-feira, 15 de Agosto de 2007
Red Horse

Fui surpreendido com uma prática desconhecida, pelo menos para mim, a de beber cerveja com gelo. Aconteceu quando pedi a minha primeira Red Horse. E garanto que não é mau, muito mais refrescante, com a vantagem de se abusarmos, no dia seguinte, não temos tanta secura...

 


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publicado por allaround às 17:00
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CAMIA

Fiz um mergulho fantástico num naufrágio em frente à "white beach " em Borocay. Um navio de carga em aço, afundado propositadamente há 6 anos atrás , que hoje em dia já está repleto de vida marinha.

Como está na posição vertical, direitinho como se ainda flutuasse, dá para explorar tudo e mais alguma coisa, desde o porão de carga, passando pela sala das máquinas, cabine da tripulação e até mesmo a ponte de comando.

O seu nome de registo era Camia.

 

 



publicado por allaround às 12:00
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Terça-feira, 14 de Agosto de 2007
Bob Marley?

Por vezes reparamos em pormenores curiosos. Olhando para a foto que segue o que é que se vê? Não vale ler o texto mais abaixo!

Isso mesmo, um autocolante com a bandeira de Portugal! Perguntei ao artista, na verdade um musico muito bom, que na Europa viveria com certeza muito bem, com convites para tocar em qualquer Hard Rock Café, a razão de ser da bandeira. Riu-se e pouco acrescentou, disse-me apenas que passou uma semana por Hong Kong, na sua única saída das Filipinas em toda a sua vida e por simpatia comprou o autocolante, porque essa viagem teve lugar na data em que Macau foi anexado à China.

Curioso, na verdade, mas para que a surpresa não ficasse por aí, a sua bolsa tinha estampada a bandeira do Brasil...

Vá-se lá perceber isto! Em Borocay, nas Filipinas, tão longe...

 


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publicado por allaround às 17:00
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Segunda-feira, 13 de Agosto de 2007
White Beach (II)

Esta praia é mesmo fantástica, só é pena que que pareça demasiado turística para a época alta (não esta em que nos encontramos). Passamos a explicar. Existem muitos equipamentos turísticos o que por si só não é bom sinal se se pretende encontrar um local mais calmo para descanso em sossego, mas valendo o facto de estarmos na "rainy season", que contrasta bem com o facto de não termos chuva nenhuma (como se pode ver na imagem que se segue), tenho visto a quantidade exacta de turistas, isto é, nem poucos para que pareça um deserto, nem muitos para que pareça um centro comercial num fim-de-semana-de-inverno.

Podia continuar a editar fotos sobre esta praia, infinitamente, mas fica para outra data...

 


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publicado por allaround às 18:00
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Monte Luho

Em Borocay existe um ponto alto, chamado monte Luho, que tem uma vista panorâmica sobre toda a ilha, no entanto, para lá chegar não é fácil, tem mesmo de se alugar transporte, porque a pé dá para acabar com as energias de um dia.

Foi o que fiz. Aluguei uma moto-taxi e por 50 pesos lá fui, no banco de trás de uma 125cc a 4 tempos.

Subi ao monte e depois de uns quantos degraus e de pagar mais 50 pesos de taxa - para quem? - para o proprietário do terreno! Cheguei a pensar que era para o governo local, como sendo um tipo de subsidio do turismo para aplicar no melhoramento de determinadas infra-estruturas, mas não...!

Lá em cima, dei de caras com umas Sul Coreanas que me pediram logo para tirar umas fotos com elas, ao que acedi, pedindo-lhes igualmente para me tirarem umas fotos a mim. Mas o melhor aconteceu depois, quando descemos, uma vez que apanhei boleia delas. Não propriamente delas, mas com o seu guia, que seguia de moto às sua frente para indicar o caminho às três, que iam em motos-4-miniatura-para-turista-vêr-e-alugar.

Fiz umas fotos da ilha, duas das quais inseridas neste post . Na segunda, pode-se ver ao fundo a grande ilha de Panay, onde aterram os voos para quem se quer deslocar para Borocay - aterram em Kalibo (aviões maiores) e Caticlan .

 


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chillout

Nao é o ambiente chillout de outros locais asiáticos por onde ja passei, como Koh Tao, por exemplo, mas em Borocay há lugares interessantes à beira mar, muito convidativos...

 


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Domingo, 12 de Agosto de 2007
Cobras, e não só...

No segundo dia de mergulho em Borocay vi cobras, e não só... Mergulhei duas vezes e vi muito mais, inclusive tubarões "White Tip". Deixo aqui três fotos. Os tubarões aparecerão mais tarde quando conseguir fazer o up-load dos vídeos que fiz.

 




Sábado, 11 de Agosto de 2007
Porque hoje deve ser sábado...

Apetecia-me ler o jornal, mas não o posso comprar, pelo menos aquele que sai ao sábado e que aqui não se encontra - o Expresso.

Podia ir à internet, mas não dá jeito, é lenta e prefiro tratar de outras questões.

Enfim, assim sendo, lá peguei no que trazia na bagagem, deitei-me na frente do bangalow que aluguei em Boracay e li notícias da semana passada. Não se pode ter tudo.

 


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publicado por allaround às 12:39
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Mergulho em Borocay

Foi assim o mergulho de ontem. Água azul e muitos corais lindíssimos, sem não esquecer a vida marinha que os rodeia. Prendeu-me especialmente a atenção  a variedade de "soft corals", bem como algumas espécies que antes só tinha visto no Aquário Vasco da Gama... Aqui ficam algumas das imagens captadas.

 



publicado por allaround às 09:00
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Sexta-feira, 10 de Agosto de 2007
Parau, Parau

As embarcações tradicionais das Filipinas são quase todas com flutuadores laterais, que as estabilizam. E muitas são preparadas apenas para o gozo turístico , como as que se seguem.

Numa incursão à zona leste da ilha, onde tirei umas fotos interessantíssimas de uns miúdos na caça submarina (que hei-de publicar futuramente) fiz também a foto que se segue. Como os miúdos estavam curiosos a olhar para a maquina fotografica, mostrei-lhes o que tinha registado e eles começaram a dizer "parau , parau". Fiquei então a saber o nome dessas embarcações no dialecto local.

 


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publicado por allaround às 11:00
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White Beach (I)

Em Borocay, a praia é um espectáculo! Especialmente a "white beach" no lado ocidental da ilha, com 4 quilómetros de extensão e uma areia tão fina que mal se sente nos pés.

Embora nesta altura do ano exista sempre muito vento, que sopra predominantemente de SW, ainda não senti que o mesmo pudesse ser desagradável. Não chega a levantar a areia do solo e  é sempre quente. Não tão quente como a água, que não baixa dos 28 graus...

Aqui ficam duas fotos fresquinhas, uma de ontem ao final da tarde e outra de hoje de manhã, antes de ir para o mergulho, quando a maré estava completamente cheia.

 


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publicado por allaround às 05:42
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Quinta-feira, 9 de Agosto de 2007
Primeiras Impressoes

Depois de quase 22 horas de viagem, 16 dessas em voo, cheguei ao destino. A viagem foi dolorosa, embora a maior das três ligações tenha sido feita num lugar da saída de emergência o que dá outro conforto - mas quem é que pode falar em conforto quando se passam 12 horas seguidas desde que se deixa Amesterdão até que se chega a Manila?!

Em Manila optei por comprar directamente um bilhete para o destino de praia. A ideia inicial seria essa, ou a de optar por passar 1-2 dias na capital, rumando a sul de seguida. Optei pela primeira, ficando Manila para o final da viagem... 

Comprei um bilhete com a Asian Spirit e 50 minutos depois do embarque lá estava eu a aterrar em Caticlan. Pelo caminho, como o voo se faz a baixa altitude, no máximo a 3000m, dá para ir apreciando a paisagem, num cenário cheio de ilhas e mais ilhas... uma vez que as Filipinas têm mais de 7000 ilhas!

Em Caticlam apanha-se um transporte local a que chamam tricycle (uma motorizada com side-car) e em 5 minutos chega-se ao pontão, para apanhar o barco que faz ligação a Borocay (mais 5 minutos de viagem).

Depois... depois é aquilo que já se sabe, um cenário de praia fantástico!!! Água quentinha, temperatura ambiente a rondar os 28-30 graus, etc , etc... Os pormenores ficam para depois, agora tenho de ir dar uma banhoca !

(fotos do dia em que aterrei em Borocay )

P.S.

1- Não tenho acesso a minha lista de endereços no e-mail, não sei bem porquê? Para contactar com alguém necessito que primeiro me enviem um mail, fundamentalmente porque não tenho os endereços decorados ou registados noutro sitio qualquer.

2- Aqui não há teclados que permitam a acentuação mais correcta em certas palavras. Só mesmo o corrector do sapo é que me permite resolver alguns erros, mas há outros que nem o sapo resolve... Fica a explicação para o que eventualmente soe menos bem.

 


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publicado por allaround às 05:28
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